segunda-feira, 15 de março de 2010

MINHA LÁGRIMA



Do oceano onde me revia
=
sobrou só uma água de nada

visita-me ela todo o dia

perversa, maldosa e salgada.


Não serve para a sede matar

mas antes salga a minha vida

não parando de gotejar

faz com que a sinta mais sofrida.



Primeiro, brilha dolorosa

depois em queda copiosa

domina todo o meu querer.



Ofusca-me pois está água

gota-forma da minha mágoa

matiz salgada do meu ser.


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