No compasso desse passo que não sei mais dançar, descanso nesse braço que nunca esquece o que é abraçar.
Passos soltos e suaves, seguindo a melodia dessa canção que já não canto mais desde então.
E isso não é mal, nem me assombra nem remete frio, isso acalenta, cresce e com leve ternura aquece.
Não me chames mais assim, pois desde daquele dia já não faço parte de quem sou ou deveria ser.
Levante o olhar e encare os meus, pouse-os feito borboletas que tecem no ar as notas de uma nova canção, faça promessas mudas acorrentadas em plumas eternizáveis, chegue perto de mansinho com esse tom de violino, vai erguendo os braços devagarinho e não me deixe desaprender o que é abraçar.
Agora sim, pode fechar os olhos e flutuar... dançando.
Zuil Voustag
Nenhum comentário:
Postar um comentário