segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

TOMADA DE DECISÃO

Uma breve história da tomada de decisão

Em meados do século passado, um executivo americano do setor de telefonia, Chester Barnard, inseriu a expressão tomada de deci-são, típica do vocabulário da gestão pública, no mundo dos negócios. 
Ali, ela passou a substituir descrições mais limitadas como "alocação de recursos" e "definição de políticas". 
Com isso, o administrador deixou de se ver como o responsável por uma deliberação contínua, hamletiana, e passou a buscar decisões rápidas, de pronta execução.
Mas a tomada de decisão é, naturalmente, parte de um fluxo de pensamento iniciado nos tempos em que o homem, diante da incerteza, buscava orientação nos astros. 
Desde então, nunca cessou a busca de novas ferramentas decisórias, do sistema numérico indo-arábico ao empiricismo sistemático de Aristóteles, dos avanços na lógica do frade Occam ao raciocínio indutivo de Francis Bacon à aplicação do método científico por Descartes. 



A crescente sofisticação dagestão de risco, a compreensão das variações do comportamento humano e o avanço tecnológico que respalda e simula processos cognitivos melhoraram, em muitas situações, a tomada de decisão.
Apesar disso, a história da estratégia decisória - sintetizada nessa cronologia e examinada em quatro ensaios sobre risco, dinâmica de grupo, tecnologia e instinto - não é a de puro progresso rumo a um perfeito racionalismo. 
Estudiosos no século 20 mostraram que o custo de reunir informações leva o executivo a tomar decisões "boas o bastante".

 Texto de : Leigh Buchanan e Andrew O'Connell
 Disponível em : Harvard Business Review 

Colaboração : Zuil Voustag

Nenhum comentário:

Postar um comentário