quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Tristeza no HAITI e no mundo.



Exército confirma morte de quatro militares brasileiros em terremoto no Haiti

MANAUS - O Comando do Exército confirmou hoje (13) a morte de quatro militares brasileiros no Haiti, em função dos terremotos que atingiram o país. De acordo com o Exército, os militares mortos são: 1º tenente Bruno Ribeiro Mário, o 2º sargento Davi Ramos de Lima, o soldado Antônio José Anacleto e o soldado Tiago Anaya Detimermani, todos do 5° batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena (SP). Todos eles estavam fora da base no momento do terremoto.

Um terremoto de magnitude 7 na escala Ritcher atingiu o país ontem (12), destruindo vários prédios e causando devastação no país da América Central. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas naquele país.

De acordo com o general de brigada Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe do Centro de Comunicação do Exército, os quatro militares brasileiros estavam fora da base no momento do terremoto. Segundo ele, a base da força de paz brasileira não foi atingida pelos tremores.

O subchefe de Comunicação Social do Exército, coronel Eduardo Cypriano, afirmou que só haverá divulgação sobre mortes depois da identificação de corpos e aviso às famílias. "É provavel que tenhamos mais mortos", admitiu Cypriano.

Atualmente, há 1.266 militares brasileiros no país, segundo o ministério da Defesa. O comandante do Exércio, Enzo Martins Peri, está se deslocando nesta quarta-feira para o Haiti, informou a Comunicação Social.

Feridos

Além dos mortos, o Exército informou que também há militares feridos. São eles: tenente-coronel Alexandre José Santos; capitão Renan Rodrigues de Oliveira; 3o sargento Danilo do Nascimento de Oliveira tiveram escoriações; o cabo Eugênio Pesaresi Neto teve fratura do úmero e do fêmur e o soldado Wellington Soares Magalhães sofreu fratura no nariz e na clavícula.

Danos

O Exército informou ainda que o terremoto causou "sérios danos estruturais" à cidade de Porto Príncipe, capital do país, e em algumas bases do contingente brasileiro.

Segundo ele, os deslocamentos motorizados estão, até o momento, "praticamente inviabilizados" por conta da "grande quantidade de escombros" nas ruas de Porto Príncipe. "Tal fato, aliado à escuridão, à falta de energia elétrica e iluminação pública tem prejudicado de sobremaneira os levantamentos mais pormenorizados, bem como a avaliação da real extensão dos danos", informou o Exército.

População

O Exército divulgou ainda que a população do país tem se deslocado "em massa" em direção à base do Comando do Batalhão Brasileiro (Brabatt), menos atingida pelos abalos, em busca de socorro e de auxílio no resgate dos feridos. "Desde o início dos abalos sísmicos, o Brabatt, usando todos meios disponíveis, está empenhado em atender as vítimas da tragédia", acrescentou o general Neiva Barcellos.

Fonte: Portal Amazônia, com informações do G1 e Agência Brasil

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